
Espetáculos da edição 2019
Confira os espetáculos que acontecerão durante a 6ª edição da Flim.

A cantora Tulipa Ruiz, vencedora do Grammy Latino na categoria Pop Brasileiro Contemporâneo, está em turnê com a banda Pipoco das Galáxias para celebrar os quatro discos de sua carreira. Um trabalho que vem merecendo, além do reconhecimento do público que lota os shows, destaque especial por parte da imprensa dos lugares por onde passou. Do jornal londrino The Guardian, que elogiou suas canções e classificou sua presença de palco como “poderosa”, à edição brasileira da revista Rolling Stone que alçou Efêmera, sua estréia, a “álbum do ano”.

Nasceu em Ituaçu (BA), em 1947. Compositor, cantor e violonista, começou a carreira musical ainda adolescente. Nos anos 70 integrou o grupo Novos Baianos, um marco da música brasileira. Desde 1975 segue em carreira-solo. Já lançou mais de três dezenas de álbuns e tem quase 500 músicas gravadas. Em 2007, lançou o livro A história dos Novos Baianos e outros versos, que conta a trajetória do grupo em linguagem de cordel. Seu livro mais recente é a coletânea de poesias Poeta não tem idade.

O espetáculo começa com a chegada de Rodevan do Manto, aprendiz de contador de causo e de tocador de viola, que vem buscar os ensinamentos do velho amigo Seu Tião, a própria encarnação, a personificação do próprio causo. Chega com Maria da Graça, sua viola regateira e insiste em reunir o povo (plateia), no terreirão do sítio de Seu Tião. Juntos reverenciam a oralidade ao cantar modas de viola e contar causos. Brincam e fazem emboladas, cantigas de resposta e muitas outras brincadeiras.

O slam está popularizando a poesia! São “batalhas de versos falados” nas quais o artista tem um tempo determinado para apresentar sua performance. Depois, são dadas notas por um júri e os melhores colocados passam para a próxima etapa. No slam de poesia surda e poesia ouvinte a oportunidade para apresentar sua arte é dada para todos: intérpretes auxiliam no intercâmbio de linguagem enquanto plateia e participantes descobrem o fazer poético do outro.

Inspirado no livro homônimo de Fernando Pessoa, obra em que o poeta português apresenta seus principais autores fictícios (os heterônimos), o espetáculo transpõe a figura do poeta e o esquema geral dos seus heterônimos, projetando-os em um episódio vivido por um ator que vive uma crise: depois de um fracasso ao tentar encenar “O Fausto”, de Goethe, Fernando se põe a questionar o sentido profundo de seu teatro. Nessa busca, ele passa a revisar a sua tendência vocacional a criar personalidades fictícias e evoca três queridos e antigos ‘conhecidos inexistentes’. Numa aura de nostalgia e fingimento, acaba por re-conhecer seu Mestre da arte e da vida. Tal proposta traz à tona o poeta dramático que há em Pessoa, soterrado pela lírica múltipla de sua obra. Cada heterônimo, reconhecido em sua arquitetura poética, é recriado em personagem teatral, numa estética teatral correspondente. Coexistindo num único ator, os personagens vivem e se relacionam com ele e entre si.

Pautado em um trabalho coletivo, com contribuições particulares de cada integrante o Grupo Meu Clown desenvolve um treinamento que abrange a figura clownesca, música, técnicas circenses e a Commedia Dell’arte.

O grupo tem o objetivo de disseminar o gênero musical Choro, um dos maiores patrimônios culturais do Brasil. Com repertório instrumental, todos estão convidados a participar das apresentações, já que elas não acontecem em um palco, mas, sim, nos corredores da Flim. É música brasileira de qualidade para todos os visitantes.

A orquestra é formada por alunos do Centro de Difusão Musical do Sesc Maringá por meio de um Projeto Social em Educação Musical. Nesse projeto são oferecidas aulas gratuitas de 10 instrumentos musicais (violino, viola, violoncelo, violão, viola caipira, flauta transversal, saxofone, trompete, trombone e percussão) e os alunos atendidos têm idade de 11 a 16 anos. O projeto tem como objetivos a ampliação do repertório cultural e musical dos alunos, a socialização por meio de atividades musicais coletivas e também proporcionar aos envolvidos a possibilidade de carreira profissional na música.

Este teatro de boneco conta a história de um Sapateiro que vive de consertar e engraxar sapatos nos lugares mais diversos das cidades. De maneira ambulante,
ele visita as casas, carregando consigo uma caixa de engraxate com todos os equipamentos. Entre outros objetos, ele carrega também todo tipo de calçados: de chinelos a botas velhas. Todos acumulados em suas jornadas. O que aconteceria se, de forma lúdica e divertida, esses calçados virassem personagens da história?

O contador de histórias Carlos Moreira envolve crianças de todas as idades com suas curiosas e performáticas contações. É formador de professores na arte narrativa. Une o universo circense e a contação de histórias, criando uma atmosfera lúdica e contagiante.

Atriz, Contadora de histórias, Pedagoga, produtora artística, diretora. Vencedora do prêmio de melhor atriz no Festival de Teatro FETACAM 2013.

Contadora de histórias e atriz de teatro de fantoches, Rô Fagundes traz narrativas sensíveis e lúdicas em seus espetáculos. Envolve público de todas as idades com uma linguagem cativante que proporciona reflexões.

Traz nas suas apresentações do Folguedo Bumba Meu Boi a simplicidade e o encanto da cultura popular, proporcionando uma interação com o público por meio do conto, da dança e do ritmo, formando uma grande brincadeira coletiva.

Contadora: Karina dos Santos de Lima
Crianças acompanham a chegada do circo e arrumam um “jeitinho” para assistir ao espetáculo. Entre tropeços e atropelos, elas alcançam seu objetivo.
Karina é graduada em Educação Física e professora de oficinas livres de circo, dança e teatro no colégio Fatecie Max. Também é professora de xadrez, na rede municipal de ensino, proprietária do Studio Karina Lima e instrutora do método NeoPilates, NeoSpacex e Pilates Suspenso. Idealizadora do Grupo de Palhaços “Pausa para o riso”, com foco em humanização hospitalar. É representante da pasta “Dança”, no Conselho Municipal de Cultura de Paranavaí. Paulista de nascimento, paranavaiense de coração.