Autores internacionais e nacionais 2021

Escolhidos pela Comissão Curadora e Organizadora da FLIM 2021, os autores dialogam de alguma forma com o tema “Memórias”, seja por carregarem características autobiográficas, seja por pensarem ideias para o futuro, seja ainda por trazerem a ancestralidade de suas origens para suas obras. Importa também registrar que esta edição da FLIM é a que traz mais autores não brancos e mulheres de toda a história da Festa.

Ailton Krenak

Ailton Krenak 

Nascido em Itabirinha (MG), em 29 de setembro de 1953, Krenak é um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia indígena crenaque. É também professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e é considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.
Entre suas publicações mais importantes estão os livros Ideias para adiar o fim do mundo (Ed. Companhia das Letras, 2019), O amanhã não está à venda (Ed. Companhia das Letras, 2020) e A Vida Não é Útil (Ed. Companhia das Letras, 2020). 

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Maria Valéria Rezende

Nasceu em 1942, na cidade de Santos (SP), mas vive na Paraíba desde 1976.
Formada em Língua e Literatura Francesa, Pedagogia e mestre em Sociologia, dedicou-se, desde os anos 1960, à Educação Popular, em diferentes regiões do Brasil e no exterior.
Escreve ficção, poesia e é também tradutora. É ainda ativista e participa do Movimento Mulherio das Letras, pelo qual deu a cara em sua primeira edição, em 2017, em João Pessoa (PB).
Ganhou um Jabuti em 2009, Categoria Infantil, com a obra No risco do caracol (Ed. Autêntica, 2008) e, em 2013, na Categoria Juvenil, outro Jabuti com o romance Ouro dentro da cabeça (Ed. Autêntica, 2012). Em 2015, ganhou os Jabutis para Melhor Romance e Livro do Ano de Ficção pelo seu romance Quarenta Dias (Ed. Alfaguara, 2014). O seu último romance Outros Cantos (Ed. Alfaguara, 2016) valeram-lhe o Prêmio Casa de las Américas (Cuba, 2017), o Prêmio São Paulo de Literatura e o terceiro lugar no Prêmio Jabuti 2017.

 

JEFERSON TENÓRIO

Jeferson Tenório

Consagrado como uma das grandes vozes da literatura brasileira contemporânea, Jeferson Tenório, carioca radicado em Porto Alegre, fez sua graduação e mestrado na UFRGS e, atualmente, é doutorando em Teoria Literária pela PUCRS. Seu primeiro romance, O beijo na parede, foi lançado em 2003 e lhe garantiu o prêmio de Livro do Ano pela Associação Gaúcha dos Escritores. 
Já seu segundo romance, Estela sem Deus, foi lançado em 2018 e fala do amadurecimento precoce de crianças e jovens negros marcados pelo racismo e pela desigualdade econômica e social. Porém, foi em 2020 que Tenório publicou o seu terceiro romance, O avesso da pele, obra aclamada pela crítica como um dos grandes lançamentos do ano. Além de obras excepcionais e uma história repleta de conquistas, o romancista também conquistou o marco de primeiro patrono negro da Feira do Livro de Porto Alegre, um dos maiores eventos culturais do Sul do Brasil.

GENI GUIMARAES

Geni Guimarães

Nascida em São Manoel (SP) em 1947, Geni é poeta, escritora e ativista. Tem mais de 10 livros de poemas, contos e infantis publicados.
Iniciou a carreira literária publicando poemas em jornais da cidade de Barra Bonita, no interior paulista. O primeiro livro, Terceiro filho, foi lançado em 1979. Na década de 1980, aproximou-se do Movimento negro e suas obras passaram a refletir a preocupação com a cultura afrobrasileira. Escreveu contos para a revista Cadernos Negros e em 1989 publicou A cor da ternura, novela que recebeu o prêmio Jabuti.
Em 2020, Geni foi a homenageada do ano no evento Balada Literária, evento dedicado a música, literatura e artes. Em 2021, é a homenageada da Olimpíada da Língua Portuguesa do Itaú Cultural.

RICARDO ALEIXO

Ricardo Aleixo

Nascido em Belo Horizonte (MG), em 1960, Ricardo é poeta, músico, produtor cultural, artista plástico e editor brasileiro. É autodidata e estreou em 1992, com o livro Festim. Em Belo Horizonte é curador do Festival de Arte Negra (FAN) e coordenador de projetos culturais (30 Anos da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda, Tricentenário de Zumbi e a Bienal Internacional de Poesia), além de fazer curadoria de diversas exposições e ter montado vários espetáculos multimeios. Edita a revista Roda – Arte e Cultura do Atlântico Negro, pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Com visão crítica da realidade, faz poesia social, mordaz, seca e irônica. Junta-se a isso seu trabalho de agitador cultural que leva a poesia à integração com outras formas de arte como o teatro, a música e a dança.

NOEMI JAFFE

Noemi Jaffe

Noemi Jaffe nasceu em São Paulo, em 1962, e é escritora, professora e crítica literária. Doutora em literatura brasileira pela USP, dá aulas de Escrita Criativa na Casa do Saber, no curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz e mantém vários grupos particulares. Também trabalha como crítica literária para o jornal Folha de S.Paulo. Entre seus livros estão: Todas as coisas pequenas (Hedra, 2005), Quando nada está acontecendo (Martins, 2011), O que os cegos estão sonhando? (Ed. 34, 2012), A verdadeira história do alfabeto (Companhia das Letras, 2012), Írisz: as orquídeas (Companhia das Letras, 2015), O que ela sussurra (Companhia das Letras, 2020), semifinalista do Jabuti na categoria Romance, e Lili: novela de um luto (Companhia das Letras, 2021). Ganhou o Prêmio Brasília de Literatura de 2014 com o livro A verdadeira história do alfabeto.

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Sérgio Vaz

Nascido em Ladainha (MG), em 1964, Sérgio Vaz mudou-se com a família para São Paulo aos 5 anos de idade. Mais tarde, estabeleceu-se em Taboão da Serra, na região metropolitana. Fundou em 2000 a Cooperativa Cultural da Periferia (Cooperifa). Também foi o criador do Sarau da Cooperifa, que reúne cerca de 400 pessoas por semana no Jardim Guarujá para ler e criar poesia.
Promoveu em 2007 a Semana de Arte Moderna da Periferia, inspirada na Semana de Arte Moderna de 1922. Criou outros eventos, como a Chuva de Livros; e o Poesia no Ar, em que papeis com versos são amarrados a balões de gás e soltos no ar. Foi escolhido pela revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009. Foi homenageado pela escola de samba Imperatriz do Samba, do primeiro grupo de Taboão da Serra, que apresentou o enredo Sergio Vaz, o poeta da periferia.

LUZ RIBEIRO2

Luz Ribeiro

Nascida em 1988, em São Paulo, Luz Ribeiro é poeta, pedagoga, atriz, narradora e slammer. É integrante do Legítima Defesa (coletivo de teatro e pesquisa sobre negritude e seus desdobramentos). Participa de saraus e Slam’s desde 2012 e ganhou torneios importantes de poesia, tais como: FLUP SLAM NACIONAL, em 2015, e SLAM BR, em 2016. Foi também semifinalista na Coupe du Monde de Poesie – Paris – FRA, em 2017, no TODO MUNDO SLAM – Lisboa – POR, em 2020 e no SLAM BR edição online, em 2021. 
Publicou os livros: eterno contínuo (2013 – selo do burro), espanca/estanca (2017 – editora quirino) e novembro [pequeno manual de como fazer suturas] (2020 – editora quirino).
Idealizou e e foi mestre de cerimônia do Slam das Minas SP (batalha para mulheres e pessoas trans) durante 4 anos e integrou o coletivo Poetas Ambulantes por 6 anos.

CIDINHA DA SILVA

Cidinha da Silva

Nascida em Belo Horizonte (MG) em 1967, Cidinha graduou-se em História pela Universidade Federal de Minas Gerais e presidiu o Geledés – Instituto da Mulher Negra, além de ter fundado o Instituto Kuanza, que promove ações de educação, ações afirmativas e articulação comunitária para a população negra. Foi gestora de cultura na Fundação Cultural Palmares.
Publicou mais de 17 livros distribuídos pelos gêneros crônica, conto, ensaio, dramaturgia e infantil/juvenil. Um Exu em Nova York, recebeu o Prêmio da Biblioteca Nacional (contos, 2019) e Explosão Feminista (ensaio), do qual é co-autora, foi finalista do Jabuti (2019), e recebeu o Prêmio Rio Literatura 4.ª edição (2019). Tem publicações em alemão, catalão, espanhol, francês, inglês e italiano.

LUCI COLLIN

Luci Collin

Nasceu em Curitiba (PR) em 1964, onde reside. Graduou-se em Piano (1985) pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), em Letras Português-Inglês (1987) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em Percussão Clássica (1990) pela EMBAP. É mestre em Literaturas de Língua Inglesa (1994) pela UFPR, doutora em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês (2003) pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutora (2010) pela USP. Entre 1986 a 1987, foi presidente da Cooperativa de Artes do Paraná e, desde 1999, leciona Literaturas de Língua Inglesa na UFPR. Poetisa, ficcionista, tradutora e professora universitária, publicou diversos livros em variados gêneros literários, participou de antologias nacionais e internacionais (EUA, Alemanha, França, Uruguai, Argentina, Peru e México), produziu artigos e ensaios para revistas e jornais no Brasil e no exterior, escreveu e produziu textos dramáticos e teve vários textos seus transformados em peças teatrais. 

RODRIGO GARCIA LOPES

Rodrigo Garcia Lopes

Nasceu em Londrina (PR) em 1965. É poeta, romancista, tradutor e compositor. Entre seus livros estão Solarium (1994), visibilia (1996), Polivox (2002), Nômada (2004), Estúdio realidade (2013), Experiências extraordinárias (2015) e O enigma das ondas (2020). De 2002 a 2014 foi um dos editores da revista Coyote. Foi professor da Universidade Estadual de Londrina, da Fundação Federal de Rio Grande e, de 2007 a 2009, do Departamento de Línguas Românicas da Universidade da Carolina do Norte. Em 2012, foi selecionado para o Programa de Escritores Internacionais da Universidade de Iowa (Iowa City, EUA). Seu romance policial-histórico O Trovador foi um dos sete finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2015, na categoria Melhor Livro do Ano –  Autor Estreante Mais de 40 Anos. Em 2019, Roteiro literário – Paulo Leminski foi um dos três vencedores do Prêmio Literário da Biblioteca Nacional na categoria Ensaio Literário. 

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Lúcia Hiratsuka

Nascida em Duartina (SP) em 1960, Lúcia é artista plástica, ilustradora e escritora. De ascendência japonesa, recebeu, em 1988, uma bolsa de estudos para a Universidade de Educação de Fukuoka, no Japão, para pesquisar sobre os e-hons (que já eram, à época, sua principal influência artística). Voltou para o Brasil no ano seguinte, já trabalhando com ilustração.
Em 1995, ganhou o Troféu APCA por seus livros Hatikazuki Hime, Momotaro e Tanabata (todos da coleção Contos e Lendas Japonesas). Em 2019, Lúcia ganhou o Prêmio Jabuti em duas categorias: “melhor livro juvenil”, por Histórias guardadas pelo rio (Edições SM) e “melhor ilustração”, por Chão de peixes (Pequena Zahar). Seu livro A máquina de retrato está entre os finalistas do prêmio Jabuti de 2020 na categoria ilustração.

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João Melo

Nascido em Luanda, em 1955, João Melo é um escritor e jornalista angolano. Estudou Direito em Portugal e em Angola. Licenciou-se em Comunicação Social e fez o mestrado em Comunicação e Cultura no Rio de Janeiro. Como jornalista profissional, trabalhou na Rádio Nacional de Angola, no Jornal de Angola e na Agência Angola Press. Membro fundador da União dos Escritores Angolanos, atuou neste órgão como secretário-geral e presidente da Comissão Diretiva. 
Suas obras concentram-se principalmente em poemas, mas também produziu livros de contos e ensaios.

INES PEDROSA

Inês Pedrosa

Nascida em Coimbra, Portugal, em 1962, Inês Pedrosa é uma escritora e tradutora portuguesa. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, na Universidade Nova de Lisboa, enveredando em seguida pelo jornalismo. 
Inês Pedrosa publicou o seu primeiro texto literário na revista Crónica Feminina aos 12 anos. Em 1991, surge como autora de um livro infantil, Mais Ninguém Tem, a que se seguiu um primeiro romance, A Instrução dos Amantes, publicado em 1992. Nas Tuas Mãos, editado em 1997, conta a historia de três gerações de mulheres da mesma família, em três partes. Essa obra venceu o Prémio Máxima de Literatura do mesmo ano. Fazes-me Falta, de 2003, consolidou-a como uma das principais romancistas da atualidade.
Inês Pedrosa dirigiu a Casa Fernando Pessoa de 2008 a 2014. Em outubro de 2017, lançou uma editora – Siblia Publicações – dedicada a ensaios femininos.

MARCIA KAMBEBA

Márcia Wayna Kambeba

Nascida em Tabatinga (AM) em 1977, Márcia é indígena Kambeba, mestre em Geografia, Ouvidora do Município de Belém, Doutoranda em Letras, escritora, poeta, compositora, palestrante e ativista. 
Nasceu numa aldeia ticuna, onde viveu até os oito anos de idade, quando se mudou com a família para São Paulo de Olivença. Academicamente, pesquisa o território e identidade da sua etnia. Como poeta, adotou o nome indígena Wayna. Sua poesia mostra semelhanças com a literatura de cordel e reflete a violência contra os povos indígenas e os conflitos trazidos pela vida na cidade. Sua obra mais famosa é Ay kakyri Tama – Eu moro na cidade.

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Vagner Amaro

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1977, é graduado em Biblioteconomia e Jornalismo, Mestre em Biblioteconomia pela UNIRIO e doutorando em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC do Rio de Janeiro.
Preocupado com a pouca visibilidade da produção literária afro-brasileira contemporânea, fundou em 2015 a Editora Malê, com o professor Francisco Jorge. Estruturada para ser também uma produtora cultural, a Malê foi planejada com objetivos bem específicos: “aumentar a visibilidade de escritores e escritoras negros contemporâneos; ampliar o acesso às suas obras; e contribuir com a modificação das ideias pré-concebidas sobre os indivíduos negros no Brasil.”
Como ficcionista, Vagner Amaro estreou em 2018 com a publicação do volume de contos Eles, em que aborda questões vinculadas a identidades em trânsito e formação – masculinas, femininas, negras, brancas, subalternas, periféricas, burguesas. 

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Eduardo Krause

Nasceu em Porto Alegre (RS) em 1980. Publicitário formado pela UFRGS, em 2014 publicou seu primeiro romance: Pasta senza vino, história de amores e sabores ambientada em Florença, cidade onde morou por um ano. Brava Serena é o seu segundo romance, com o qual foi finalista dos prêmios Minuano de Literatura e da Academia Rio-grandense de Letras, e no qual retoma a temática ítalo-brasileira, prestando tributo a Roma e ao inesquecível Marcello Mastroianni.
Além de seu trabalho ficcional, Eduardo Krause também é o “cara do marketing” da Dublinense e ganhador da categoria Profissional de Vendas e de Marketing do Ano de 2020.
Entrou na Dublinense em fevereiro de 2020, poucas semanas antes de a pandemia mostrar sua cara tenebrosa no Brasil. E, desde então, não fez outra coisa ser não se aproximar dos leitores. Movimentou as redes sociais da editora gaúcha, conquistou os leitores que se autointitularam “dublimores” e deu uma aula de como engajar audiências. 

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Arthur Dambros

Formado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Arthur Dambros é cofundador da TAG – Experiências Literárias, clube de assinatura de livros fundado em 2014 e que já está presente em todos os estados brasileiros. Antes do mercado literário, Arthur investiu em ações, trabalhou com consultoria empresarial e organizou o Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ), evento que reuniu 1,5 mil pessoas em torno do tema empreendedorismo. Além dos livros, compõem sua vida as viagens de bicicleta e os esportes.
Atualmente, foca também no desenvolvimento do clube de assinatura Grow, um clube do livro para pensar negócios. Nele, debate-se mensalmente os grandes temas do mundo dos negócios e desenvolvimento pessoal com foco na aprendizagem prática.

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Luigi Ricciardi

Nascido em Londrina (PR), é mestre e doutor em literatura, professor de língua francesa e crítico literário. Fundou a revista Pluriverso e é colaborador dos sites Homo Literatus e Obvious. Colaborou também com os jornais O Diário e Gazeta Democrática, mediou mesas de escritores e personalidades literárias como Xico Sá, Luiz Ruffato, Miguel Sanches Neto, Rafael Gallo, Andréa Zamorano, José Roberto Walker, Ilan Brenman, Paola Aleksandra, Yuri Al’Hanati, Bel Santos Mayer, entre outros. Publicou cinco livros de contos: Anacronismo moderno (2011), Notícias do submundo (2014), Criador e criatura (2015), Antes fosse uma metáfora morta (2018) e A aspereza da loucura (2018) e o romance Os passos vermelhos de John: ou a invenção do tempo (2020). Mantém o canal Acrópole Revisitada, no Youtube.

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Daniele Miki

Nascida em São Paulo (SP), em 1987, vive em Maringá (PR) desde os 4 anos de idade. É doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (2021), mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2015) e graduada em Letras Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Libras, atuando principalmente nos seguintes temas: Linguística das Línguas de Sinais, Tradução e Interpretação de Libras/Língua Portuguesa e Escrita da Língua de Sinais (SignWriting). É autora do livro infantil “O Extraordinário Mundo de Miki”, ilustrado por Marcelo Yukio Goto e produzido pela Forféu Atividades Artísticas cuja obra, escrita em SignWriting, foi contemplada na categoria Leitura e Literatura do Prêmio Aniceto Matti (2019), da Prefeitura de Maringá.

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Ana Favorin

Ana Favorin é uma poeta e zineira maringaense, graduada em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Maringá. Integra o Coletivo Pé Vermelho, desenvolvendo oficinas de escrita criativa, zines e eventos como os slams e os saraus, além de outras atividades culturais. Participou como poeta de diversos saraus e slams, e como assistente de produção no “Slam das Minas”, apresentado na Virada Cultural de Maringá (2019 e 2020). Tem poemas publicados na coletânea “Dís(pares)”, livro contemplado pelo prêmio Outras Palavras, da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura (SECC) em 2020. 

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Andye Iore é um jornalista de Maringá. Em 1991, lançou seu primeiro projeto cultural e informativo. Desde então, entre fanzines, programas de rádio, colunas de jornal, blogs e produção de eventos, vem deixando sua marca na cultura maringaense.
Entre 1991 e 1994, manteve o primeiro fanzine lançado em Maringá, o The Wild Side. Teve 11 edições e grande repercussão nacional. Depois de um tempo distante da cena do rock, voltou em 2007 com o Projeto Zombilly, que, apesar do nome, não era focado apenas em rockabilly. O foco é em bandas de garage rock, punk, surf music, ska, psychobilly e também rockabilly. 

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Estela Lacerda

Estela Lacerda nasceu em 1992, em Terra Boa (PR), mas vive em Maringá, no mesmo estado. É mestra em Estudos Literários (UEM) e mediadora do Leia Mulheres. Atualmente, trabalha com edição e produção de conteúdo. O rio seco que vive em mim (Editora Patuá, 2021) é seu livro de estreia, mas já publicou poemas e contos em revistas, antologias e redes sociais. Apaixonada por histórias desde criança, vivia na biblioteca da cidade e depois saía contando o que leu nos livros, até que descobriu que poderia escrevê-los.

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Joaquim Santos

É servidor municipal lotado na Câmara Municipal de Maringá onde, entre outras tarefas, coordena a Escola Legislativa, responsável pelo programa Câmara Mirim, formada por alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e particulares de Maringá.  
Além do trabalho na Câmara Municipal, Joaquim agora lança o livro O vírus, um romance que tem como personagem central um homem de 35 anos e que mistura temas da atualidade como o de um vírus respiratório e o fenômeno das notícias falsas (fake news). 

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Majô Baptistoni

Nasceu em 1961 e reside em Maringá (PR). Possui graduação em Letras – Português pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), pós-graduação em Ensino de Artes pela SOET Pós-Graduação, e cursos de Artes Cênicas pela UEM e pela Fundação Teatro Guaíra. Preside a Cia Teatral Tipos & Caras, presidiu a Federação Independente de Teatro Amador do Paraná 1989/1990 (FITAP), integra o Núcleo de dramaturgia do SESI de Maringá, é presidente da Academia de Letras de Maringá e já foi membro do Conselho Municipal de Cultura de Maringá 2004/2005. Atriz, professora de teatro, diretora teatral, produtora cultural e escritora de contos e peças teatrais, atuou no longa-metragem Terra Prometida, do cineasta Pery de Canti, no curta Trajetória de um consumista, de Altamir Cardoso, e no Espetáculo O teste, com direção de Júlio Pompeo. 

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João Paulo Baliscei

João Paulo Baliscei nasceu em 1989, na cidade de Maringá (PR) e viveu sua infância e adolescência em Mandaguaçu. É doutor em educação pela Universidade Estadual de Maringá, com estudos na Facultad de bellas artes/ Universitat de Barcelona, Espanha. É mestre em Educação pela UEM; especialista em arte-educação e em educação especial, e graduado em Artes Visuais
É professor no curso de Artes Visuais na UEM e coordena o grupo de pesquisa em arte, educação e Imagens – ARTEL.
É artista visual com produções que versam sobre gênero e infâncias. É autor dos livros: “Provoque: cultura visual, masculinidades e ensino de artes visuais”(2020),”A vida de um chuveirando” (2021) e “Não se nasce azul ou rosa, torna-se: cultura visual, gênero e Infâncias”(2021).

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João Laércio

Nasceu em Formosa do Oeste (PR) e veio para Maringá em 1967, estabelecendo-se na cidade. Graduado em História pela Universidade Estadual de Maringá – UEM. Especializou-se em História do Brasil na Universidade Federal do Paraná – UFPR. É funcionário público, professor, historiador. Foi também Secretário Municipal de Cultura de Maringá no biênio 2001 – 2002. De 1992 a 2018, publicou 09 obras, resgatando em todas a história da cidade de Maringá.

Sessão Ordinária 26/02/2015
Câmara Municipal de Maringá
www.cmm.pr.gov.br
Foto: Marquinhos Oliveira/CMM
(crédito obrigatório)

Reginaldo Dias

Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Maringá (1988), mestrado em História e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998) e doutorado em História e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Pós-doutorado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Atualmente, é professor associado da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: história política, movimentos sociais, movimento estudantil, ação popular e história local.

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Adriana Souza

Mestre em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo – ECA-USP (2013). Especialista em Gerência de Sistemas e Serviços de Informação pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (2003). Bacharel em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (2000). Atua como coach, consultora e é docente do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Tem experiência na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação, com ênfase em Serviços de Informação (atendimento ao cliente, SRI, capacitação de equipes), Tratamento da Informação, Coaching (carreira e liderança).

Mediadores

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Alan Gaitarosso

Formado em Letras com pós-graduação em Arte e educação e gestão de projetos. Fundador e diretor da Cia Forféu, companhia de teatro que atua profissionalmente em Maringá desde 2012. Cofundador do Arena das Artes, centro artístico localizado em Maringá – PR, atua principalmente na gestão dos projetos que acorrem na casa. Trabalha com projetos de formação na área do teatro desde 2006 e com gestão de projetos culturais desde 2012. É consultor sênior do ICI (Instituto Cultura Ingá), agência de fomento e incentivo à cultura e a criatividade. O instituto tem como missão, criar elos entre ideias criativas e empresas que acreditam na cultura como ferramenta de desenvolvimento social.

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Bruno Barra

Membro do coletivo da juventude negra de Maringá – Yalodê-Badá, tem diversos trabalhos e exposições acadêmicas sobre as linhas de racismo, sociedade e identidade. Foi mediador de três mesas redondas na FLIM 2019: literatura e representatividade LGBT, clubes de leitura em Maringá e literatura e representatividade negra.

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Dany Fran

Escritora e jornalista. Autora do romance ‘Dias Nublados’ (2015) e de textos em diversas antologias. Atuou por 20 anos na imprensa como produtora e editora. Foi editora chefe do programa estadual Caminhos do Campo, das RPC – afiliada Rede Globo. Atualmente está nas Irmãs de Palavra, trabalho literário em parceria com sua irmã, Kelly, também escritora. Juntas, assinam a coluna literária Biblioteca, do jornal da Gleba e são criadoras e mediadoras do clube do livro Amigos de Palavra.

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Elaine Campos

Cientista Social, mestranda em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá, DJ e artista/pesquisadora de culturas afrodiaspóricas.

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Érica Paiva Rosa

Atua na área cultural desenvolvendo projetos multiartísticos. Compõe o Coletivo Pé Vermelho que realiza saraus, slams e formações na área literária. É doutoranda pela UEL e pesquisa a literatura contemporânea com interesse pela poética oral, pelas questões de gênero e pelas representações identitárias. É professora de línguas e literatura.

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Gabriela Tofanelo

É mediadora do clube de leitura “Leia Mulheres” em Maringá. Mestra e doutoranda em Estudos Literários na Universidade Estadual de Maringá. É pesquisadora, atuando, sobretudo, com os temas: Literatura de Autoria Feminina, Crítica Feminista, Estudos de Gênero, Literatura Contemporânea Brasileira e Violências contra a mulher.

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Joana Máximo

Filha de mãe solo, é egressa do curso Técnico de Informática Integrado ao Ensino Médio do IFPR – Paranavaí, e atualmente discente do curso de História – UEM e estagiária da Biblioteca Bento Munhoz da Rocha Neto(Centro).
Nascida e criada na  periferia da Zona Sul de São Paulo, veio para o Paraná com 12 anos de idade, com intuito de mudar minha realidade por meio da educação. Apaixonada por literatura negra, e tudo que envolve ancestralidade. 

Luigi Ricciardi

Luigi Ricciardi

Nascido em Londrina (PR), doutor em literatura, é autor de cinco livros, entre eles “Criador e Criatura” e “A aspereza da loucura”. Em 2009, venceu o Concurso Nacional de Poesia com o texto Dança das Máscaras.

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Maria Almeida

Especialista em Filosofia, Sociologia e Ensino Religioso pela Uniasselvi. Professora do Ensino Básico pela Seed (Secretaria de Estado da Educação do Paraná). Mediadora do clube de leitura “Leia Mulheres de Maringá”. Integrante do clube “Bons Casmurros” de Maringá desde 2013.

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Mayara Blasi

Escritora, revisora, preparadora e tradutora de obras de ficção e não ficção. Estuda literatura, escrita e tradução desde 2009. Fundou o projeto independente “Biblioteca Infantil Itinerante” em 2016, que disponibiliza os mais de 200 títulos infanto-juvenis da sua coleção pessoal para crianças de todas as idades. Em 2020 idealizou uma série de encontros de escrita chamados A Escrita de Si. 

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Michelle joaquim

Michelle Joaquim é escritora, tradutora e professora. É graduada em Letras Português / Inglês, mestra em Estudos literários e bacharela em Tradução de língua Inglesa pela UEM. Tem publicações independentes, integra o Coletivo Palavrão de Experiências literárias e também atua como produtora cultural na área da literatura em Maringá.

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Bacharel em Turismo e Hotelaria, com especialização em História e Sociedade do Brasil e em Gestão e Políticas Culturais. Realiza pesquisas sobre a história de Maringá e o Norte do Paraná, disponibilizadas no site do Projeto Maringá Histórica. Foi um dos idealizadores do jornal cultural O Duque, e coordenou o departamento de eventos da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) por seis anos. Foi diretor executivo do Instituto Cultural Ingá (ICI). Também ocupou a função de secretário municipal de Cultura de Maringá (2018-2020). 

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Renan Palma

Renan Parma é graduado em Letras – Licenciatura pela Universidade estadual de Maringá. Durante a graduação, realizou pesquisas científicas (PIC) nas quais teve, como temática, o Teatro Dialético. Em 2019 gradou-se em Letras – Libras Licenciatura e recentemente cursa o técnico de Capacitação em Tradução e Interpretação para Interpretes de Libras, ofertado pela FENEIS. 
Ator integrante da CIA FORFÉU desde 2009, a partir de 2017, trabalha dentro da companhia em projetos que envolvem Libras e profissionais surdos. 
Cofundador e coordenador do Centro Cultural Arena das Artes, desde 2018, data de inauguração do espaço na cidade de Maringá – PR. Trabalha com gestão e produção de projetos culturais no âmbito municipal e federal, faz curadoria de espetáculos, cursos e oficinas.

 
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Suélen Dominguês

Tem 27 anos, é formada em Letras Português/Inglês e mestre em Estudos Literários. É integrante do Coletivo Palavrão, escritora independente na cena literária de Maringá, poeta e zineira. Além disso, ministra oficinas de escrita tanto de forma independente quanto por meio de seleção por editais. Seus trabalhos estão, em sua maioria, no Instagram @_suelendomingues.

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Thays Pretti

É mestre em Letras, com ênfase em Estudos Literários, e autora de Efêmeras e A Mulher que ri. Atualmente atua como Gerente do Livro, Leitura e Literatura na Secretaria de Cultura de Maringá, sendo uma das responsáveis pela organização da 8.ª edição da FLIM. É também idealizadora da “Revista Maria do Ingá”, um espaço para a literatura produzida em Maringá-PR, e parte do Coletivo Palavrão. 

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VIctor Simião

Atual secretário de Cultura de Maringá. Graduado em jornalismo e em ciências sociais, tem pós-graduação em ciência política. Foi repórter e colunista de veículos como a rádio CBN Maringá, onde manteve a coluna “Biblioteca CBN”, sobre literatura. É também produtor cultural na área do livro, leitura e literatura e, em 2013, criou o Clube de Leitura Bons Casmurros, uma das principais iniciativas do gênero no sul do Brasil. É cronista e resenhista do jornal “Rascunho” e está presidente de CEPPAHC – Comissão Especial de Preservação ao Patrimônio Artístico e Histórico-Cultural de Maringá. 

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Zilene Rezende

Nascida em Itumbiara- GO, em 1962, é graduada em fisioterapia pela UEL e em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba. É participante dos clubes de Leitura Bons Casmurros, Leia Mulheres e Clube de Leitura da biblioteca de Maringá desde 2017, e já participou como apresentadora da FLIM 2020. Atualmente  é a Coordenadora do Clube de leitura Bons Casmurros, realizando a mediação das discussões mensais do clube.

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Zuleika Bueno

É professora na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Formada em Ciências Sociais, mestre em Sociologia e doutora em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dedica seus estudos à sociologia da cultura e à formação de pesquisadores e professores no curso de graduação e no Mestrado em Ciências Sociais da UEM.  É mãe da Bárbara e da Amanda. Descobriu desde criança na literatura e no cinema uma forma de conhecer o mundo e as pessoas.  

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